NOTÍCIA: CRIA-SE A ORLA LEGAL

/ RIO DE JANEIRO29/11/2006 - 20h40m - Atualizado em 30/11/2006 - 17h45m




QUIOSQUEIROS CRIAM COOPERATIVA PARA FAZER OPOSIÇÃO À RIO ORLAImprimir Enviar por e-mail Receber Newsletter



Patrícia Kappen, do G1, no Rio

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Quiosqueiros da orla do Rio se encontraram na tarde desta quarta-feira (29) na Assembléia Legislativa do Rio de Janeio (Alerj) com o deputado estadual Paulo Ramos (PDT) em uma audiência pública. A reunião foi feita para a discussão da concessão dada pela prefeitura para a empresa Rio Orla administrar os estabelecimentos e modernizá-los.



O grupo reclama de contratos feitos pela Rio Orla com a Coop Quiosques, cooperativa da categoria, que aceita a modernização de seus estabelecimentos. Para fazer oposição, eles criaram a Orla Legal. Os insatisfeitos argumentam que falta capital para investimentos necessários.



O presidente do movimento Orla Legal, Alencar Lopes, disse também que os novos quiosques, que custam R$ 1,5 milhão, apresentam uma série de irregularidades, como a falta de licença ambiental. A obra, segundo ele, além de causar grande impacto, está prejudicando um dos mais belos cartões-postais do Rio.



Existem quatro exigências na modernização das casas, segundo o vice-presidente da Orla Rio, João Marcelo Barreto: abrir uma micro-empresa, formalizar funcionários, ter um treinamento especializado e fazer investimentos na compra de equipamentos, como fogão e geladeira, além dos produtos que irão servir no seu estabelecimento. "A reforma do quiosque é por nossa conta", enfatizou João Marcelo.



Ele também sugere aos que que não tiverem dinheiro para investimentos a venda do ponto. "O quiosqueiro pode vender o quiosque, arrendar o ponto para a própria Rio Orla, a exemplo do que aconteceu com um dos estabelecimentos. O dono não tinha condições, pela sua idade, para administrar o negócio. Nós arrendamos a casa e pagamos para ele R$ 50 mil e todo mês R$2.500, por 10 anos. O proprietário também pode arrumar um sócio investidor", explica. Segundo João Marcelo, o ponto do quiosque pode chegar a R$200 mil.



João Marcelo disse ainda que a Rio Orla venceu uma licitação e obteve a concessão por 20 anos dos quiosques, tudo dentro da lei. A Orla Legal, por sua vez, argumenta que o contrato foi fraudulento.







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