sexta-feira, 2 de abril de 2010

COMISSÃO QUER OUVIR ORLA RIO

DEPUTADO QUER OUVIR ORLA RIO SOBRE RETIRADA INDEVIDA DE QUIOSQUEIROS
OMISSÃO QUER OUVIR ORLA RIO SOBRE RETIRADA INDEVIDA DE QUIOSQUEIROSO presidente da Comissão de Trabalho da Alerj, deputado Paulo Ramos (PDT), voltará a debater a retirada indevida dos quiosqueiros para a instalação de novos quiosques, mais modernos, nas praias de Copacabana, Ipanema e Leme. Segundo ele, a ausência de representantes da Orla Rio e de seus parceiros, que estão patrocinando as novas instalações, prejudicou o trabalho da comissão. "Parece que essas empresas exigem exclusividade de produtos imposta pela concessionária Orla Rio aos quiosqueiros da orla. Queremos saber deles o motivo", afirmou Ramos. Na audiência pública desta sexta-feira (11/05), ex-donos de quiosques, representantes da Light e da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) falaram sobre como está sendo feita a instalação desses quiosques. Segundo o advogado da Cooperativa dos Quiosqueiros da Orla Marítima (Orla Legal), Júlio César Gomes, alguns trabalhadores estão sendo alvo de inúmeras liminares para a retirada de seus quiosques. “Algumas pessoas trabalhavam há mais de 15 anos na orla e foram expulsas. Passaram-se três meses e as novas instalações não ocuparam o local”, disse, acrescentando que mesmo que os antigos quisqueiros quisessem assumir os novos quiosques, não poderiam, devido ao alto custo de manutenção da estrutura. “Cada novo quiosque custa em torno de R$ 1,3 milhão e tem uma conta de luz em torno de R$ 6 mil por mês, enquanto os antigos pagavam, no máximo, R$ 400 por mês. É uma diferença gritante”, explicou Gomes. O advogado da Orla Legal pretende entrar com uma ação popular para suspensão imediata do contrato da Orla Rio com a Prefeitura do Rio de Janeiro. “As obras dos novos quiosques tinham que ser entregues até 30 de março de 2006, e até agora temos tapumes na orla. Caso atrase, o contrato é suspenso e os quiosques são devolvidos ao município”, explicou Gomes. A presidente da Orla Legal, Ângela Amaral, quer mudanças. “Nós queremos que a modernização dos quiosques seja feita de maneira viável”, afirmou.De acordo com a representante da Feema, Fátima Lopes, a licença para que as obras acontecessem no Leme e em Copacabana foi dada pelo órgão na gestão anterior, mas ela não soube dizer se Ipanema e Leblon também estavam autorizadas a iniciar as obras. Júlio César Gomes diz que não houve um estudo de impacto ambiental. “Um projeto gigantesco, que envolve perfuração do solo, tem que ter um estudo para saber os danos que podem ser causados pelas obras às praias”, declarou Gomes. Para o presidente da Comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), a retirada desses trabalhadores é prejudicial para a cidade. “Temos que preservar os postos de trabalho. Essas pessoas estão sendo expulsas e os resultados não são dos melhores. Estou convencido de que esses novos quiosques não são um sucesso de consumo”, afirmou.
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Um comentário:

  1. Olá Cooperativa,

    Estou entrando na briga com ORLA RIO a respeito dos quiosques na orla litorânea que estão sendo usados para outros fins. Gostaria de entrar em contato com alguma liderança da Cooperativa. Sei que alguns de vocês me conhecem em que tive a possibilidade de assistir algumas de suas reuniões em Copacabana, e só peço um favor, a briga é de uma Associação de Moradores dos Postos 2, 3, 4 e 5 de Copacabana, que vem assistindo há muito tempo o imbróglio entre os quiosqueiros antigos com a Prefeitura e Orla Rio, e que se não houvesse intromissão de políticos, de advogados e outras entidades associativas dando palpite que no fundo acabou em prejudicar muito vocês.
    Os meus emails. são ama2345@ig.com.br e ama_2345@yahoo.com.br
    Mesmo, se vocês não tiverem interesse em aliar com uma entidade associativa, ainda sim, seguirei com uma ação civil pública contra a Prefeitura e a Orla Rio por diversos fatores que estão indo contra o verdadeiro objetivo para a manutenção dos quiosques na orla litorânea.

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